sexta-feira, 13 de novembro de 2015

INTERVENÇÃO JUDICIAL NA SUBSTÂNCIA QUE CURA O CÂNCER (FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA)


Novamente, Juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) voltam a proibir a distribuição da substância, a “fosfoetanolamina sintética”, pílula que tem curado vários tipos de câncer e eram distribuídas gratuitamente pela Universidade de São Paulo, Unidade de São Carlos - SP (BR) aos pacientes com câncer e com a posse das liminares judiciais em mãos. O pedido foi feito pelo então Governador de São Paulo “Geraldo Alckmin”. No julgamento de recurso do Estado, o desembargador, Sérgio Rui disse que “essa liberação é irresponsável”. A decisão ocorreu na Quarta-feira, 11/11/15 em São Paulo.
Para entender um pouco, essa substância foi desenvolvida pela USP no Instituto de Química de São Carlos por um grupo de 06 pesquisadores há mais de 20 anos e entregues à pacientes com câncer através de um hospital da região, inclusive, pacientes terminais com resultados positivos.

Desde então o grupo de cientistas tentaram uma formalização junto ao Ministério da Saúde e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a sequência das pesquisas pré-clínicas e clínicas em outros hospitais do Estado, mas, não obtiveram sucesso.

Em Junho de 2014, a substância foi proibida de ser entregue aos pacientes e em junho de 2015 um paciente que estava em tratamento com melhoras substanciais ficou prejudicado com a decisão, piorando seu quadro clínico com os tumores aumentando de tamanho. Desesperado, entrou com recurso no fórum de São Carlos e ganhou o direito de receber novamente as pílulas. Deste ponto em diante, outros pacientes entraram também com ações judiciais.

Veja a decorrência desses fatos:

Também, o Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Sérgio Rui argumentou que a substância não é um medicamento aprovado, que não tem um rigor científico e sem critérios a cada paciente com câncer porque não foram feitas as pesquisas complementares de acordo com as exigências do Ministério da Saúde e ANVISA para aprovação e também para se ter uma comparação e relação de semelhança entre assegurar o seu uso e a hipotética evolução relatada.

O advogado Dennis Cincinatus recomenda que os pacientes apresentem os seus pedidos da substância ao judiciário Federal.
Mesmo porque, pode-se argumentar ao Tribunal de Justiça Federal (Supremo) o direito a vida e que se trata de uma questão de saúde pública.

A USP continua afirmando a não capacidade de produção em larga escala do composto e a necessidade de laboratórios especializados na produção para atender as liminares.
O Governo Federal vai liberar 10 milhões de reais para a continuidade das pesquisas do composto “Fosfoetanolamina Sintética” para um período de 02 anos.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) fez o anúncio no dia 12 de Novembro de 2015.


Assista o vídeo de uma mulher da classe média que fez o tratamento da medicina tradicional, quimioterapia e radioterapia e agora com o tratamento paliativo aconselhado pela sua equipe médica. Em resumo: sem mais nenhuma chance de cura, tentou a fosfoetanolamina e saiu da cadeira de rodas para a Tribuna da câmara.




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